Guarulhos se mantém na liderança; Congonhas, Galeão e Brasília apresentam aumento no fluxo de passageiros e novos recordes na aviação
O movimento de passageiros nos aeroportos brasileiros continuou crescendo em 2025, apoiado pela maior demanda por transporte aéreo e refletindo uma tendência mundial. De janeiro a outubro, o país contabilizou 106,8 milhões de viajantes, de acordo com um levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) com base em dados da ANAC.
Nesse contexto, os aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília concentraram a maior parte do tráfego, estimulados pela atividade econômica, industrial e turística, além de oferecerem a maior malha de conexões nacionais.
Mantendo a tradição, o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (GRU) liderou com ampla vantagem, registrando 38,2 milhões de passageiros e consolidando-se como a principal porta de entrada e saída internacional do país. Em São Paulo, o Congonhas ficou em segundo lugar, com 19,7 milhões, puxado pelo robusto mercado doméstico corporativo e pela elevada frequência de voos de curta duração.
O Galeão, no Rio de Janeiro, voltou a apresentar crescimento significativo, com 14,2 milhões de passageiros, enquanto Brasília alcançou 13,4 milhões, preservando seu papel como um dos principais hubs de conexão do país.
Em Minas Gerais, Confins registrou 10,7 milhões, quase empatado com Viracopos (Campinas), com 10,6 milhões; ambos continuam entre os aeroportos mais ativos do Sudeste, destacando-se pela ampla conectividade nacional e por voos internacionais estratégicos.
No Nordeste, Recife e Salvador se sobressaíram, com 8 milhões e 6,4 milhões de passageiros, respectivamente. No Sul, Porto Alegre contabilizou 5,8 milhões, influenciado pela retomada gradual das operações após limitações climáticas e estruturais. O Santos Dumont (RJ) fechou a lista dos dez mais movimentados, com 4,9 milhões de passageiros.
Esse desempenho confirma a recuperação do setor aéreo brasileiro, que anotou recordes em outubro: 9 milhões de passageiros no mercado doméstico e 2,3 milhões no internacional. Esses números evidenciam o ritmo acelerado da aviação comercial global e reforçam o papel estratégico dos principais aeroportos na conectividade nacional.
