Um voo da Scandinavian Airlines (SAS) foi abandonado, e oito passageiros foram hospitalizados depois que uma bateria de lítio incendiou-se numa mala durante o embarque.
Em 14 de outubro de 2025, passageiros estavam embarcando num Airbus A320neo da SAS no Aeroporto de Oslo Gardermoen (OSL), na Noruega, quando foi detectado fumo vindo da bagagem de mão de um cliente.
A tripulação de cabine, agindo rapidamente, colocou capuzes contra fumaça enquanto a aeronave era evacuada, e um extintor de halon foi acionado na tentativa de apagar o incêndio que havia se desenvolvido.
De acordo com a Autoridade de Investigação de Acidentes da Noruega, membros da tripulação retiraram a mala da aeronave e a equipe do aeroporto assumiu os procedimentos.
O relatório do incidente afirmou que, após a primeira tentativa de extinguir as chamas, o fogo reiniciou.
As pessoas levadas ao hospital teriam inalado fumos tóxicos, mas felizmente todas receberam alta dentro de 48 horas.
Um relatório preliminar da Autoridade de Investigação de Acidentes foi publicado em 18 de novembro de 2025, cerca de quatro semanas após o incidente.
Investigadores disseram que o A320neo, matrícula SE-RUR, deveria voar para o Aeroporto de Bergen Flesland (BGO).
Cerca de 50 pessoas já haviam embarcado quando o fumo foi detectado, no que os investigadores descreveram como um “incidente aeronáutico grave”. A aeronave tem operado normalmente desde então.
Várias companhias aéreas tomaram medidas para limitar a ameaça de baterias de lítio pegarem fogo na cabine. Vietnam Airlines, Vietjet Air e Emirates proibiram o uso de power banks em voos.
Tem havido um número crescente de incidentes nos quais baterias supostamente causaram incêndios em aviões, com pilotos forçados a realizar pousos de emergência.






