A Boeing iniciou uma expansão de US$ 1 bilhão de suas instalações do 787 Dreamliner em North Charleston, Carolina do Sul, enquanto se prepara para elevar a produção para 10 aeronaves por mês em 2026.
O local, que realiza a fabricação, a montagem final e a entrega de todas as variantes do Dreamliner, ganhará um segundo prédio de montagem final de 1,2 milhão de pés quadrados, novas instalações de apoio e capacidade adicional na linha de voo.
A Boeing afirmou que o projeto criará cerca de 1.000 novos empregos ao longo de cinco anos e empregará 2.500 trabalhadores da construção durante a fase de obras. O trabalho é gerenciado pela HITT Contracting e pela BE&K Building Group.
Expansão das operações na Carolina do Sul
A expansão se estenderá pelo campus principal da Boeing próximo ao Aeroporto Internacional de Charleston e por um segundo local na região. A empresa planeja construir:
- Um novo prédio de montagem final do 787 abrigando posições de produção, funções de apoio e escritórios
- Uma instalação de preparação de peças, um prédio de pintura de empenagem vertical e baias adicionais na linha de voo
- Adições ao Centro de Responsabilidade de Interiores, que produz muitos componentes de cabine do Dreamliner
Atualmente a Boeing emprega mais de 8.200 pessoas na Carolina do Sul, em North Charleston e Orangeburg, onde fabrica e monta estruturas principais do 787, incluindo as seções traseira e central da fuselagem. O primeiro Dreamliner construído na Carolina do Sul foi apresentado em 2012.
Impulsionado por forte demanda
A Boeing já entregou mais de 1.200 Dreamliners até o momento e tem quase 1.000 pedidos em aberto. A empresa espera que a recuperação das viagens de longa distância sustente a demanda pela família de fuselagem larga, que recebeu mais de 2.250 pedidos de cerca de 90 clientes.
“Continuamos a ver forte demanda pela família 787 Dreamliner e pela sua eficiência e versatilidade”, disse a CEO da Boeing Commercial Airplanes, Stephanie Pope, chamando o projeto de um renovado compromisso com o setor aeroespacial da Carolina do Sul.
A cerimônia de início das obras contou com a presença de autoridades estaduais e federais, incluindo o governador Henry McMaster e o senador Lindsey Graham, que qualificaram a expansão como um “voto de confiança” na força de trabalho local.
O projeto faz parte do plano mais amplo da Boeing para aumentar a produção do 787 enquanto restaura a estabilidade de seus programas de fuselagem larga. Uma vez concluído, o local dará suporte a taxas de produção mais altas sustentadas e a maior flexibilidade em toda a linha do 787.






