Bombardier tem receita de US$ 2,3 bilhões no terceiro trimestre de 2025, mas lucro líquido recua 64% no período
A Bombardier divulgou nesta quinta-feira (6) os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025, registrando lucro líquido de US$ 53 milhões — uma queda de 64% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Entre julho e setembro, o fabricante canadense anotou receita de US$ 2,3 bilhões (R$ 12,3 bilhões), alta de 11% diante do terceiro trimestre de 2024, impulsionada pelo aumento nas entregas de aeronaves e pela expansão dos serviços pós-venda.
“O desempenho do terceiro trimestre — com crescimento de dois dígitos em todos os principais indicadores — reflete o compromisso contínuo da equipe em executar nosso plano e apoiar os clientes”, afirmou Éric Martel, presidente e diretor-executivo da Bombardier.
Entregas e receitas em alta
No trimestre, a Bombardier entregou 34 aeronaves, com predominância dos jatos Global sobre os Challenger. A unidade de Serviços reportou receita de US$ 590 milhões (R$ 3,15 bilhões), representando um aumento de 12% em relação a 2024.
Geração de caixa e solidez financeira
O fluxo de caixa livre da Bombardier atingiu US$ 152 milhões (R$ 811,5 milhões), uma melhora de US$ 279 milhões frente ao mesmo período de 2024. O avanço reflete maior volume de adiantamentos de clientes, uma carteira de pedidos robusta e redução de estoques.
As operações geraram US$ 190 milhões (R$ 1,01 bilhão), enquanto os investimentos líquidos em ativos imobilizados e intangíveis somaram US$ 38 milhões (R$ 202,9 milhões). Em 30 de setembro, a liquidez disponível era de US$ 1,6 bilhão (R$ 8,5 bilhões).
Carteira de pedidos e desalavancagem
O backlog da Bombardier cresceu US$ 500 milhões, alcançando US$ 16,6 bilhões (R$ 88,6 bilhões) — o maior patamar dos últimos cinco anos.
Perspectivas para o final do ano
A Bombardier reafirmou a meta de cumprir as projeções anuais para 2025. O Global 8000, recém-certificado, está previsto para entrar em serviço até o fim do ano. “Nosso portfólio de produtos e serviços está plenamente alinhado à forte demanda do mercado global”, concluiu Martel.






