Indústria e Tecnologia

Entregas iniciam em 2031; frota alcança 73 A350-900.

A Emirates encomendou oito aeronaves adicionais Airbus A350-900 no Dubai Airshow 2025, ampliando seu compromisso de longo prazo com o modelo enquanto a companhia aérea continua a renovar e diversificar sua frota de fuselagem larga. O acordo, avaliado em US$ 3,4 bilhões a preços de tabela, aumenta o pedido pendente total da Emirates para o A350-900 para 73 unidades.

As novas aeronaves, impulsionadas pelos motores Rolls-Royce Trent XWB-84, têm entrega prevista para 2031. Até agora a Emirates recebeu 13 A350-900, o primeiro dos quais entrou em serviço em novembro de 2024.

As entregas começam em 2031 enquanto a frota aumenta para 73 A350-900

Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente e CEO da Emirates Airline and Group, disse que o A350 já desempenha um papel importante no desenvolvimento da malha da companhia.

“A entrada do A350 da Emirates em serviço em novembro passado nos proporcionou uma capacidade adicional bem-vinda. Também nos permitiu apresentar os mais recentes produtos de bordo da Emirates a mais clientes, incluindo nossos populares assentos Premium Economy. Aguardamos com interesse trabalhar em estreita colaboração com a Airbus na entrega das aeronaves restantes, incluindo as novas unidades que encomendamos hoje”, disse ele.

A nova encomenda sucede ao anúncio da companhia no início da semana confirmando mais 65 Boeing 777-9. Ao todo, a Emirates agora tem 375 widebodies de próxima geração encomendados, um dos maiores compromissos com widebodies na aviação comercial.

“Este é um investimento massivo no nosso futuro, no futuro de voar melhor para os nossos clientes, assim como no futuro da aviação em termos de criação de empregos e valor,” disse Sheikh Ahmed.

Por que o A350-900 continua central no plano de frota da Emirates

O A350-900 permitiu à Emirates abrir novos destinos e ajustar a capacidade de longo curso com mais flexibilidade. A companhia já anunciou uma rede crescente de rotas com A350 para 2025, refletindo como a aeronave se encaixa em sua estratégia de crescimento de longo prazo.

A Airbus saudou o compromisso renovado. Benoît de Saint-Exupéry, EVP Sales for Commercial Aircraft da Airbus, disse que o A350 continua sendo um ativo central para grandes companhias aéreas de longo curso.

“Estamos satisfeitos em ver nosso parceiro de longa data Emirates renovando seu compromisso com o Airbus A350, que continua a definir o padrão para viagens de longo curso. Esperamos apoiar a Emirates enquanto ela expande suas operações com uma das aeronaves widebody mais modernas do mercado,” afirmou ele.

A Rolls-Royce destacou o histórico de desempenho do Trent XWB-84, que equipa exclusivamente o A350-900. A variante não foi afetada pelas ações de inspeção envolvendo os motores XWB-97 de maior empuxo no A350-1000.

Omar Ali Adib, Senior Vice President, Customer for the Middle East, Africa and Central Asia, disse que o motor continua sendo uma ótima opção para o modelo operacional da Emirates.

“O anúncio de hoje é um testemunho da confiança no Trent XWB-84, que equipa exclusivamente o Airbus A350-900. O Trent XWB-84 vem estabelecendo o padrão da indústria para grandes motores aeronáuticos há dez anos, demonstrando durabilidade excepcional e baixo consumo de combustível, tornando-o a plataforma ideal para apoiar a Emirates e sua expansão,” disse ele.

Reforçando o crescimento de capacidade além do horizonte de 2030

O reforço mais recente de A350-900 da Emirates chega apenas dias depois de confirmar uma ordem complementar de 65 Boeing 777-9 no Dubai Airshow 2025, que elevou suas entregas futuras para 367 aeronaves entre tipos Boeing e Airbus, incluindo 52 A350-900 da Airbus.

Com mais oito A350-900 agora acrescidos, essa carteira sobe para 375 widebodies de próxima geração, compreendendo 60 A350-900 não entregues, 270 777-9, 10 cargueiros 777 e 35 787.

Juntos, os dois acordos mostram a Emirates assegurando capacidade bem dentro da década de 2030 e reforçando uma estratégia de dupla origem baseada nas famílias A350 e 777X, consolidando sua posição no centro dos fluxos globais de tráfego de longo alcance.


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